Como CEOs podem transformar uma organização tradicional em um negócio digital?

A transformação digital está no centro das discussões de grandes empresas consolidadas no mercado nacional e internacional, que buscam manter a competitividade em um cenário cada vez mais tecnológico. Não há como negar ou ignorar os processos e inovações que estão revolucionando todos os setores e áreas do conhecimento. Nesse sentido, os CEOs têm o papel-chave de liderar e impulsionar as mudanças de processos e na cultura organizacional, para transformar uma empresa tradicional em um negócio digital.

Uma pesquisa divulgada pela Gartner, em 2017, indicou que 47% dos CEOs têm o desafio interno – proposto por diretores e conselheiros – de avançar na transformação digital. Para 56% dos 388 CEOs entrevistados pela empresa de consultoria, o investimento em soluções digitais trouxe melhores resultados financeiros nos negócios em um curto período. Com isso, os líderes também pretendem investir mais no desenvolvimento de projetos digitais com a finalidade de aumentar a vantagem competitiva e o crescimento dos empreendimentos.

Para isso, é crucial que o CEO conheça e estude os novos processos e ferramentas, que estão se consolidando nas organizações, avaliando o impacto que devem causar nos diferentes setores de um negócio e no mercado. Conceitos como cloud computing, big data, internet das coisas, automação, edge computing, blockchains, e tantos outros, devem ser dominados pelos líderes das empresas.

Além de analisar os casos de inovação dos negócios digitais como da Netflix, Uber e Airbnb, por exemplo, é importante que o CEO avalie quais tecnologias realmente fazem sentido para os objetivos e princípios da organização e do segmento em que atua. Liderar a transformação digital não significa descartar a identidade original da empresa e começar do zero – contudo, o CEO deve ser visionário e buscar meios que aperfeiçoem a eficiência e os resultados da equipe e dos negócios a longo prazo.

Assim, o primeiro passo para transformar uma organização tradicional é reconhecer os pontos fortes da instituição que podem ser aprimorados com novos processos, instrumentos e tecnologias. Mais do que a adoção de meios digitais, a transformação começa com uma nova cultura voltada para a inovação e a definição de uma estratégia de sobrevivência, em meio a tantas mudanças que tem se destacado no mercado.

Processos e tecnologias fundamentais para o CEO iniciar ou acelerar a transformação digital em sua empresa

De acordo com a pesquisa realizada pela Tech Pro Research em 2017, sobre o investimento realizado em transformação digital pelas empresas, 60% dos líderes indicaram que estavam desenvolvendo alguma ação para:

  • reduzir a impressão de documentos e o número de papéis;
  • utilizar mais ferramentas e mídias sociais nas vendas;
  • realizar recrutamento e treinamentos onlines de funcionários.

Para 2018, segundo as informações do estudo da TPR, as instituições devem investir em sistemas de nuvem (45%), uso e análise de dados para avaliação de risco e previsão de vendas (43%) e ainda reduzir o uso de papéis, mudando para ferramentas digitais (44%).

No entanto, eliminar processos ultrapassados e instrumentos antigos de trabalho é apenas uma pequena parte do extenso processo de inovação. Ao definir os propósitos da empresa, o CEO deve avaliar como os novos recursos podem ser utilizados para alcançar esses objetivos e como os colaboradores devem ser preparados. Para isso é importante estabelecer alguns processos e ferramentas fundamentais que serão a base para a adoção de outras ferramentas e procedimentos inovadores.

Gestão para inovação

A colaboração é uma das grandes chaves para a transformação digital. Mais do que instrumentos e tecnologias avançadas, a execução de grandes mudanças em uma empresa passa pela mudança de comportamento em relação à gestão das equipes. O líder CEO deve compreender isso e buscar meios e instrumentos que ampliem a cooperação entre os funcionários, estabelecendo processos mais flexíveis e abertos para todo o time.

Nesse sentido, é fundamental estabelecer lideranças e colaboradores visionários na empresa, assim como, instituir uma comunicação clara e estruturada com a equipe. O CEO deve inspirar e revelar os potenciais de novas ferramentas e técnicas gerenciais para facilitar e maximizar os resultados do negócio.

 


Colaboração e eficiência em nuvem

Uma inovação consolidada entre grandes empresas e novos negócios é a computação em nuvem (cloud computing), que amplia a colaboração entre equipes e estabelece uma cultura de cooperação. Mais do que reduzir a perda de tempo em processos tradicionais, aumentar a produtividade e a segurança para a empresa, a computação em nuvem institui novos modelos de gestão em projetos e equipes.

As inúmeras possibilidades e vantagens da nuvem colocam a tecnologia na base da transformação de organizações tradicionais em negócios digitais. Com o armazenamento em nuvem, os profissionais ganham mais agilidade e autonomia – princípios básicos para negócios inovadores, em que as grandes hierarquias são reduzidas, dando lugar aos funcionários empoderados. Outro aspecto que torna a nuvem fundamental é a proteção dos dados da organização em um cenário em que crescem os números de ataques cibernéticos.

Agilidade

A capacidade de adaptação rápida de um CEO é fundamental para a adoção de práticas eficientes e na reestruturação de processos da empresa. No processo de transformação digital é fundamental adotar novas práticas e ferramentas que auxiliem na tomada de decisão, e forneçam dados relevantes e práticos para o negócio.

Para iniciar ou acelerar a transformação digital, os CEOs podem contar com especialistas em inovação como os da QI Network. Mais do que oferecer ferramentas e o serviço de cloud computing, trabalhamos para acelerar a revolução digital nas empresas, otimizando processos e desenvolvendo uma nova cultura colaborativa e tecnológica entre as equipes. Focamos no crescimento de um negócio digital e na consolidação de práticas de gestão inovadoras.

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Celso Caparica

Celso Caparica

Celso é CEO e cofundador da Qi Network. Graduado em Ciências Contábeis pela UFSC e especialista em Finanças & Gestão de Custos e Gestão Estratégica Corporativa.