Investir na nuvem é a estratégia de empresas de diversos segmentos para aumentar a capacidade de produção, otimizar processos e proteger suas informações. No entanto, os desafios da migração para a nuvem podem ser uma dor de cabeça!
No setor industrial, por exemplo, 64% das organizações dos EUA já usam soluções cloud ativamente, sendo que as demais encontram-se em diferentes estágios de adoção: desenvolvimento de estratégias, aplicação de projetos pilotos em áreas específicas ou expansão das tecnologias cloud.
Apesar desse cenário sugerir altas taxas de sucesso na adaptação da nuvem, a realidade é um pouco diferente. Metade dos gestores afirma que a implantação é mais complexa do que o esperado e 74% não obteve os benefícios financeiros e operacionais projetados. O que essas organizações estão fazendo de errado?
Se você está planejando dar esse passo na sua empresa, saiba aqui quais são os principais desafios da migração para a nuvem e veja se a sua organização está preparada para superá-los.
Boa leitura!
À medida que as empresas aumentam o uso de tecnologias digitais e as atividades no ambiente virtual, cresce também a importância da capacidade de processamento e análise de dados.
Por isso, o investimento na transformação digital cresceu — uma estratégia para o presente e para o futuro das organizações, onde conectividade e a integração a cadeias de suprimentos serão essenciais para a sustentabilidade dos negócios.
Investimento em nuvem Mais de 12 milhões de dólares é o quanto a maioria das grandes empresas (36%) planejam gastar com nuvem. E as empresas com menos de mil colaboradores? Acima de U$ 600 mil: 37%U$ 600 mil a U$ 1,2 mi: 25%U$ 1,2 mi a U$ 2,4 mi: 14%U$ 2,4 mi a U$ 12 mi: 20%Acima de U$ 12 mi: 4% Fonte: Flexera 2021 State of the Cloud Report. |
A migração para a nuvem, portanto, não é apenas um desafio, mas uma oportunidade para tornar os processos mais ágeis e inovadores — inclusive com soluções com Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning —, pois oferece recursos com enorme poder computacional e não requer grande investimento em infraestrutura.
Um dos benefícios mais importantes da computação em nuvem é a segurança — o que impacta diretamente na rotina de trabalho da equipe de TI. Os provedores assumem a responsabilidade pelas atualizações de segurança e de outras funcionalidades da nuvem.
Assim, seus analistas atuam menos no update de equipamentos na manutenção da infraestrutura — algo que os modelos on-premises e de data centers com virtualização demandam —, e podem dedicar mais tempo ao desenvolvimento de soluções estratégicas para o seu negócio.
Principais benefícios da migração para a nuvem:
Para não se surpreender durante a migração para a nuvem, é importante estruturá-la bem. É comum os gestores acreditarem que a migração é complexa, morosa e arriscada — especialmente quando envolve grandes volumes de cargas de trabalho. No entanto, com um bom planejamento, é possível migrar rapidamente e reduzir riscos.
Cada empresa tem suas necessidades, mas algumas etapas são comuns a todos os processos de migração. Confira a seguir, cada uma delas e veja se a sua organização já está preparada.
Sua empresa já identificou a equipe de migração? Você deve determinar quem está envolvido no projeto e suas respectivas responsabilidades. Colaboradores da equipe de segurança, por exemplo, podem ajudá-lo a identificar e corrigir problemas para evitar que ocorram durante a migração.
É preciso definir também, o que será migrado para a nuvem. Uma dica é elaborar um questionário para levantar as variáveis que influenciam na definição das prioridades, como SLAs de aplicativos, nomes de servidor, IP, número de VMs por aplicativo, entre outras.
Ao fazer isso, você terá um panorama detalhado da sua TI e estimativas de quais serão seus custos —no local e na nuvem.
Na migração em nuvem há três estratégias essenciais — e você deve saber qual escolher para o seu projeto:
Você pode ter essas três estratégias em diferentes momentos do seu projeto de migração e não há uma regra para qual deve ser executada primeiro. No entanto, recomenda-se a primeira opção — mais rápida —, para que depois sua equipe de TI avalie a execução das demais.
A migração de um app para a nuvem requer, na maioria dos casos, a migração de todos os seus dados. Seu planejamento está bem delineado se você considerou:
Cada ferramenta de migração conta com funcionalidades e arquiteturas próprias para executar a migração de cargas de trabalho. É preciso identificar os requisitos que são importantes para a sua empresa e depois selecionar as ferramentas mais adequadas.
Os testes são importantes para economizar tempo e mitigar riscos, pois é uma maneira de conferir como funciona o aplicativo nesse ambiente para, então, fazer eventuais ajustes antes de entrar em operação.
Confira o checklist:
Depois de concluir as fases de avaliação e planejamento do projeto de migração — e os testes previstos nessa etapa — , é hora de executá-lo.
É interessante adotar uma abordagem ágil e em fases ao mover os aplicativos para a nuvem. Assim, é possível analisar os resultados e ajustar os planos quando necessário.
Como você viu, até iniciar o processo de migração algumas etapas precisam ser cumpridas. Diante de tantos detalhes, até as organizações mais inovadoras e experientes enfrentam alguns desafios.
Conheça, a seguir, quais são os principais desafios da migração para a nuvem:
Não ter uma estratégia de migração bem elaborada e alinhada aos objetivos da empresa é um dos erros mais comuns. Ao não fazer isso, problemas começam a surgir durante a migração — o que geralmente exige a reformulação das metas do negócio e a reconstrução da estratégia de migração a partir do zero.
Elaborar uma boa estratégia é vital para o bom andamento da migração e para evitar que você pare a análise nas fases posteriores. Vale lembrar que há diferentes tipos de infraestrutura cloud, como em nuvem privada, pública e híbrida. Ao planejar cada fase de migração, fica mais simples fazer as escolhas certas e evitar gastos desnecessários.
Muitas organizações acabam lidando com tantas instâncias de nuvem, serviços e provedores que não conseguem ter um controle centralizado ou obter visibilidade de todos os seus componentes de infraestrutura em nuvem.
Para evitar essa expansão da nuvem, é preciso fazer uma auditoria antes da migração para entender as funções e processos de negócios existentes, seguida pela quebra dos silos em diferentes grupos de serviços para obter total responsabilidade. Assim, fica mais fácil ter uma visão de cada fase da migração para a nuvem.
Quando não há controle e visibilidade sobre a migração, o orçamento inicial previsto provavelmente será ultrapassado, já que as instâncias não param de surgir e a organização não consegue identificar o motivo. Assim, os gastos começam a aumentar.
Portanto, a melhor estratégia para não gastar mais do que o projetado inicialmente é monitorar seus custos desde o início da jornada de migração. Uma equipe deve assumir essa responsabilidade e controlar o desempenho para avaliar o ROI de sua migração.
Muitas organizações têm dificuldade de evitar pontos fracos de segurança ou tempo de inatividade durante a migração, o que se deve, geralmente, a uma fragilidade — ou inexistência — de certas operações DevOps.
Para garantir a segurança é preciso definir parâmetros de configuração de segurança em instâncias de nuvem, automatizar processos de segurança e construir sistemas de monitoramento contínuo. Já a projeção de redundância e disponibilidade nos componentes mais críticos evita a inatividade.
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Como a MicroWork garantiu maior disponibilidade em sua infraestrutura na nuvem
Quando os colaboradores não estão bem treinados para as tecnologias em nuvem, a migração começa a apresentar falhas. A nuvem tem uma abordagem diferente dos sistemas legados, como DevOps e uso de ferramentas de automação, e isso deve ser considerado no momento de capacitar os funcionários.
As equipes devem ter acesso a novos conhecimentos e desenvolver habilidades necessárias para a operação na infraestrutura em nuvem. Essa etapa, aliás, compõe o planejamento de migração. A inovação em nuvem só tem sucesso quando pessoas, processos e tecnologias estão alinhados.
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Migração cloud: como o Metrópoles migrou com segurança para o Google Cloud
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